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Defesa Civil estima 19 bairros sujeitos a alagações em Manaus

O Rio Negro está com 27,68 metros de profundidade na orla de Manaus. O nível do rio foi registrado nesta quarta-feira (30) e representa alerta, segundo a Defesa Civil de Manaus que estima em 19 o número o número de bairros sujeitos a alagações pela cheia. A cheia gera risco nesses locais para 4.500 famílias.

Segundo o meteorologista Guilherme Figliuolo, a Defesa Civil adotou medidas para reduzir os impactos da elevação do rio. Uma delas é a construção de passarelas de madeira em áreas de alagações como os igarapés. Foram instalados 30 metros de pontes.

Os bairros citados como vulneráveis à cheia são:

  • São Jorge,
  • Educandos,
  • Mauazinho,
  • Betânia,
  • São Geraldo,
  • Raiz, Crespo,
  • Presidente Vargas,
  • Nossa Senhora Aparecida,
  • Puraquequara,
  • Colônia Antônio Aleixo,
  • São José,
  • Santo Antônio,
  • Glória,
  • Compensa,
  • Vila da Prata,
  • Alvorada,
  • Centro,
  • Novo Aleixo.

Alguns desses bairros, como Educandos, São Jorge, Puraquequara, Colônia Antônio Aleixo e Mauazinho, são monitorados de forma mais intensa. De acordo com Figliuolo, esses locais apresentam sinais de impacto com a cota atual do rio.

A segunda previsão do SGB (Serviço Geológico do Brasil), divulgada nesta quarta-feira, mostra que a cheia pode atingir o pico de 28,92 metros em Manaus no mês de junho, o que configuraria uma inundação severa, mas ainda abaixo da cheia recorde de 30,02 metros em 2021.

“O que a gente estima é uma cota de 28,91 metros lá para 15 de junho. Ou seja, 9 centímetros dessa cota de referência, de inundação severa”, disse o pesquisador do SGB Andre Martinelli. Ele acrescenta que há possibilidade de a água do rio subir até 29 metros – probabilidade é de 42%.

Amazonas

Boletim sobre a cheia no Amazonas

Em todo o Amazonas, 36 mil famílias são afetadas pela cheia – 144 mil pessoas, segundo a Defesa Civil estadual. As nove calhas de rios do estado estão em processo de elevação, com picos de cheia previstos para ocorrer entre até julho.

De acordo com decretos municipais, 13 dos 62 municípios do estado estão em Situação de Emergência, 13 em alerta e 36 em estado de atenção. Em comparação com o boletim anterior, o município de Atalaia do Norte passou da condição de alerta para situação de emergência.

O SGB monitora as cotas dos principais rios nas diferentes regiões e segundo Andre Martinelli, Manacapuru, na calha do Baixo Solimões, com a cota atual é de 18,30 metros, pode bater cotas severas de cheia.

No Médio Amazonas, Parintins apresenta cota de 8,15 metros, sendo a cota máxima histórica de 9,46 metros. Em Itacoatiara, também no Médio Amazonas, a cota atual é de 13,84 metros, com recorde anterior de 15,20 metros.

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