por: Ela foi presa durante operação do Ministério Público do Estado do Amazonas que investiga esquema de corrupção
Lara Luiza Farias e Giovana Antonieta Batista foram exoneradas pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (ALE-AM) por suspeita de participação em um esquema que desviou R$ 2 milhões em licitações e contratos na UPA José Rodrigues, na zona Norte de Manaus.
Lara Luiza Farias dirigia a unidade. Enquanto Giovana Antonieta Batista gerenciava o setor financeiro da unidade. As duas chegaram a ser presas durante operação do Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), que é o responsável pela investigação.
A exoneração das servidoras foi publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) do último dia 5, que circulou na Internet nesta quarta-feira (10).
Relembre
No começo deste mês o Ministério Público do Amazonas (MPAM) realizou a ‘Operação Jogo Marcado’, que cumpriu 22 mandados de busca e apreensão, em Manaus e Curitiba, e prendeu três pessoas envolvidas em fraudes em licitação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) José Rodrigues, localizada na Avenida Camapuã, na Cidade Nova, na zona Norte da capital amazonense.
O esquema, que envolve 40 contratos com a unidade de saúde, desviou dos cofres públicos quase R$ 2 milhões.A diretora-presidente da UPA, Lara Luiza Farias Castro Fernandes, foi uma das presas na Operação Jogo Marcado, realizada pela Promotoria de Defesa e Proteção do Patrimônio Público do MP.
Ela estaria ciente do esquema de fraude em licitação envolvendo um grupo familiar, juntamente com servidores públicos, em unidade de saúde pública.
Em março deste ano, Lara Luiza Farias Castro Fernandes, teve as contas reprovadas do ano de 2022 e foi multada em R$ 13.654,39 devido à submissão tardia da prestação de contas anual pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM), a decisão foi proferida na 6ª Sessão Ordinária do Tribunal Pleno.
