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Falsificação de camisas dão prejuízo bilionário aos clubes de futebol

No Brasil, quase 40% das camisas de times de futebol comercializadas são falsificadas. Os números são de um estudo encomendado pela Associação pela Indústria e Comércio Esportivo (Ápice), entidade formada por grandes empresas do setor de produtos esportivos do mundo, entre elas Nike, Adidas e Puma.

Em 2021, foram vendidos 60 milhões de camisas de times de futebol no Brasil, sendo 22 milhões falsificados. A perda foi proporcional ao lucro.

No ano passado, o faturamento das empresas com o comércio de produtos esportivos foi de R$ 9,1 bilhões. O prejuízo chegou à mesma cifra: R$ 9 bilhões.

Foram comercializadas mais de 150 milhões de peças falsificadas. Só com artigos de futebol o prejuízo foi de R$ 2 bilhões em 2020, segundo levantamento do Fórum Nacional contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP).

“A diferença de preço entre o produto original e o pirata é um dos elementos que gera essa comercialização em grande escala”, disse Renato Jardim, diretor-executivo da Ápice ao jornal Estado de S.Paulo. Segundo ele, a parte relevante do preço original está na tributação. “Você precisa ter uma política tributária adequada justamente por saber que esse produto é alvo de pirataria.

Atualmente, sobre a produção das camisas incide ICMS e IPI na saída do estabelecimento que fabricou. Sobre a receita de venda, o fabricante recolhe IRPJ, CSLL, PIS e Cofins.

Tudo isso encarece o preço final do artigo esportivo, que é repassado ao consumidor. Já quem produz o artigo pirata não paga imposto, muito menos investe em tecnologia e marketing.

Fonte: Estado. de S. Paulo

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