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Governo Federal aposta na bioeconomia para criar “escudo econômico” na Amazônia

O governo federal apresentou nesta segunda-feira (20), o Plano Estadual de Desenvolvimento e Integração para atrair investimentos à Faixa de Fronteira, que abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima.

A iniciativa, liderada pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), busca criar um “escudo econômico” por meio da bioeconomia e da economia verde, promovendo o desenvolvimento sustentável, a geração de empregos e o fortalecimento da segurança na região.

A definição dos marcos regulatórios foram discutidos em Brasília com representantes dos estados, do Consórcio Amazônia Legal e da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).

A Faixa de Fronteira é estratégica para a integração internacional, por ser a área onde o Brasil se conecta aos países vizinhos.

Nesse contexto, a bioeconomia e a economia verde são apontadas como apostas fundamentais para transformar a região em um polo de inovação e sustentabilidade.

O Amazonas, como parte dessa região, enfrenta desafios expressivos em infraestrutura e logística, com muitas áreas de difícil acesso e distantes dos grandes centros urbanos.

Apesar disso, o estado apresenta grande potencial devido à sua biodiversidade única, que possibilita a criação de produtos e serviços sustentáveis com alto valor agregado.

Para viabilizar o projeto, o governo está promovendo a colaboração entre os estados, municípios e órgãos federais, além de estreitar parcerias com o setor privado, tanto nacional quanto internacional.

A proposta é fortalecer a governança, garantindo que os investimentos sejam direcionados de forma estratégica e com impacto positivo para as comunidades locais.

Consultorias especializadas estão sendo contratadas para mapear as necessidades de cada estado e identificar os projetos mais promissores para o desenvolvimento regional.

“É fundamental ouvir os amazônidas, pois são eles que sabem a realidade que vivem. Essa união entre diversos ministérios, estados e municípios pode dar um bom resultado na prática do desenvolvimento sustentável, tanto econômico, quanto social” destacou o superintendente da Sudam, Paulo Rocha.

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