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Maduro fecha fronteira com o Brasil e desloca veículos blindados

        

         Os preparativos chavista para impedir a entrada de ajuda humanitária na Venezuela programada para este sábado, 23, começou com o fechamento da fronteira com o Brasil, no início da tarde desta quinta feira (21), pelo ditador Nicolas Maduro, inclusive com a presença de blindados e tanques em Santa Elena do Uairén, vizinha a cidade brasileira de Pacaraima.

         As autoridades deram a ordem de blindar as fronteiras, além de interromper as conexões com as Antilhas Holandesas. A Força Armada Nacional “permanecerá mobilizada” para “evitar qualquer violação à integridade de seu território”, disse o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.

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         No sábado, um mês após a proclamação de Guaidó como presidente interino do país no lugar do sucessor de Hugo Chávez, a Assembleia Nacional tentará, com o apoio das principais instâncias da comunidade internacional, que carregamentos de remédios e alimentos enviados pelos EUA. O chavismo considera isso uma ingerência completa e um pretexto para uma intervenção militar.

         A operação deve ocorrer principalmente através da fronteira com a Colômbia. Enquanto no lado colombiano, nos arredores da Ponte Internacional de Tienditas de Cúcuta, onde continuam os preparativos para um grande show Venezuela Aid Live. Do lado venezuelano o governo Maduro continua bloqueando a ponte com contêineres atravessados. Atrás deles, o efetivo de segurança que foi ampliado nos últimos dias, inclusive com contingentes das temidas forças especiais da polícia.

         Mas o acesso da ajuda pela Colômbia não é o único objetivo da oposição. Ela tentará também através do Brasil e da ilha de Curaçao, um território autônomo dos Países Baixos situado a menos de 300 quilômetros da costa venezuelana.  O último carregamento de insumos para tentar paliar a emergência humanitária na Venezuela partiu nesta quarta-feira de Porto Rico numa embarcação com 250 toneladas de ajuda, informou Guaidó em uma mensagem divulgada nas redes sociais. O presidente da Assembleia Nacional continua insistindo na necessidade de que as Forças Armadas se envolvam e apoiem seu plano, já que a última palavra sobre a entrada dessas ajudas depende de seus membros. Ele busca, definitivamente, um rompimento da cadeia de comando, embora ao mesmo tempo diga que esta iniciativa não tem caráter político.

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