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Mais de 10 mil pacientes renais correm risco com apagão na Venezuela, denuncia ONG


Paciente olha pela janela de hospital sem luz em Caracas / divulgação

Prejudicados por mais de 48 horas sem eletricidade, pacientes renais da Venezuela enfrentam uma situação crítica, devido à impossibilidade de realizar diálises por falta de luz, denunciou uma ONG que defende os direitos dos pacientes.

“A situação das pessoas com insuficiência renal é muito crítica. Queremos dizer que 95% das unidades de diálise, que hoje chegariam a 100%, estão paralisadas devido ao corte de luz”, denunciou à AFP o diretor da ONG Codevida Francisco Valencia.

A situação é mais dramática nos estados do interior, que vivem cerca de 50 horas de apagão ininterrupto. Em Caracas, houve restabelecimento em alguns setores por algumas horas.

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Valencia alertou que os pacientes já começam a enfrentar complicações, que poderiam levar à morte de mais de 10,2 mil pacientes de diálise no país. Ontem, “48 crianças que dependem da única unidade de diálise pediátrica do país não puderam fazer o tratamento, o que se soma à falta de remédios e insumos, que se prolonga por anos”, assinalou.

Sob a gestão Maduro, a Venezuela enfrenta a pior crise em sua história contemporânea, com escassez de medicamentos e uma hiperinflação que chegaria este ano a 10.000.000%, segundo o FMI, o que levou a um êxodo de 2,7 milhões de venezuelanos desde 2015.

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