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Mais de 12 mil pessoas sofrem com a cheia do Rio Juruá em Eirunepé

O prejuízo para o setor primário do município supera R$ 1 milhão e mais de 60 escolas tiveram as aulas afetadas.

Em situação de emergência desde o dia 15 de fevereiro, o município de Eirunepé tem mais de 12 mil pessoas afetadas pela cheia do Rio Juruá, que já ultrapassou a cota de 16,9 metros. Pelo menos três bairros da cidade estão submersos, 62 escolas tiveram as aulas prejudicadas e os prejuízos passam de R$ 1 milhão só no setor primário.

De acordo com o prefeito Raylan Barroso, pelo menos 4,5 mil famílias tiveram suas casas invadidas pelas águas. A prefeitura municipal já investiu cerca de R$ 700 mil na construção de pontes e marombas para a elevação dos pisos das residências.

“A enchente alargou ruas, casas, escolas, igrejas, comércios, pontes e trapiches de três grandes bairros. O rio alcançou 16,90 metros do seu nível, o que de acordo com a Defesa Civil é superior à média dos últimos 40 anos que é de 16 metros”, afirmou o prefeito.

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Até o momento, 62 escolas foram atingidas direta e indiretamente pela cheia do rio, prejudicando o início do ano letivo de 2.582 alunos matriculados para o exercício de 2019.

Para reduzir o impacto, além do apoio com as estruturas de madeira e transporte, as equipes da prefeitura têm realizado visitas diárias aos moradores para identificar necessidades. Esse trabalho envolve mais de 100 pessoas, que inclusive realizaram a distribuição de cestas básicas.

Nesta quinta-feira, 28 de fevereiro, o prefeito Raylan barroso terá uma reunião com o governador Wilson Lima em busca de apoio para as vítimas da enchente.

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