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Mesmo com o setor de serviços aquecido, sobe o percentual de pessoas desempregadas no Amazonas

Com 8,1%, o Amazonas ficou com a 8ª maior taxa de desemprego do País no terceiro trimestre deste ano, acima da média nacional, que caiu para 6,4%, uma redução de 0,5 ponto percentual frente ao segundo trimestre (6,9%), segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No Amazonas a taxa de desocupação passou de 7,9% no 2º trimestre para 8,1% no 3º trimestre de 2024, permanecendo estável, segundo o IBGE.

A Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta quarta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aferiu que o volume de serviços, em setembro, no Amazonas, ficou em 8,2%, 7,2 pontos percentuais (p. p.) acima do resultado nacional (1,0%) e foi o segundo melhor do País atrás apenas do Piauí (16,2%).

Na comparação com setembro de 2023, a variação do volume de serviços, no Amazonas, ficou em 18,9% em setembro deste ano.

No acumulado de 2024, o índice foi de 8,5% e no acumulado em 12 meses (out/2023/set/2024) a taxa ficou em 5,5% em setembro.

Mesmo assim, a taxa de subutilização da mão-de-obra no Estado ficou em baixa.

 Já o percentual de pessoas ocupadas como conta própria no Estado ficou em 30,3%. A taxa de informalidade da população ocupada foi a 4ª mais alta do País: 50,1%.

Confira:

As menores taxas de desemprego (estados com índice menor do que a média nacional)

Rondônia: 2,1%
Mato Grosso: 2,3%
Santa Catarina: 2,8%
Mato Grosso do Sul: 3,4%
Paraná: 4%
Espírito Santo: 4,1%
Tocantins: 5%
Rio Grande do Sul: 5,1%
Goiás: 5,1%
São Paulo: 6%
Roraima: 6,2%

As maiores taxas de desemprego (estados com índice maior do que a média nacional)

Pernambuco: 10,5%
Bahia: 9,7%
Rio Grande do Norte: 8,8%
Distrito Federal: 8,8%
Rio de Janeiro: 8,5%
Sergipe: 8,4%
Amapá: 8,3%
Amazonas: 8,1%
Piauí: 8%
Paraíba: 7,8%
Alagoas: 7,7%
Maranhão: 7,6%
Acre: 7,4%
Pará: 6,9%
Ceará: 6,7%

A taxa de 6,4% da média nacional representa o menor patamar de desemprego para este período desde o início da série histórica, iniciada em 2012.

O recuo foi observado em sete das 27 unidades da federação, segundo dados da Pnad Contínua, divulgados nesta sexta-feira pelo IBGE.

No terceiro trimestre, tiveram queda na taxa de desemprego os estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia e Bahia. Já nos outros estados a taxa se manteve estável, com leves oscilações para cima ou para baixo.

Na avaliação de William Kratochwill, analista da pesquisa, a queda do desemprego tem relação com a chegada do segundo semestre do ano.

“Esse é um período em que as indústrias iniciam o ciclo de contratações voltado à produção e formação de estoques, visando a atender ao aumento do consumo no final do ano. No último trimestre, a ocupação na indústria registrou um acréscimo de mais de 400 mil vagas”, destaca.

Desemprego de longo prazo recua

A pesquisa mostra ainda que o desemprego recuou acima dos 10% em todas as faixas de tempo de procura por trabalho.

O número de pessoas que buscavam trabalho por dois anos ou mais recuou para 1,5 milhão, o menor valor para um terceiro trimestre desde 2014.

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