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Ao discursar na sessão de abertura da Cúpula do Futuro, evento paralelo à Assembleia-Geral das Nações Unidas, o presidente Lula afirmou que “faltam ambição e ousadia” no cenário atual.
Ele riticou a falta de dinheiro dos países desenvolvidos para mitigar os efeitos do aquecimento global. Disse que os recursos para financiar projetos ambientais são insuficientes e alertou que os chamados Objetivos de Desenvovimento Sustentável podem se transformar em um grande fracasso coletivo.
A Cúpula do Futuro reúne líderes mundiais na sede da ONU, em Nova York, com o objetivo de estabelecer um novo consenso internacional para restabelecer a confiança corroída. O evento, que termina nesta segunda-feira (23), deve resultar no documento chamado Pacto para o Futuro, que vai incluir a digitalização global e uma declaração sobre as gerações futuras.
Na terça-feira (24), Lula fará o discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU. Ele deve destacar os compromissos do Brasil na presidência doo G20 (grupo formado pelas maiores economias do mundo), como o combate à fome, ações para mitigar os efeitos do aquecimento global e a reforma do Conselho de Segurança da ONU e dos organismos multilaterais de crédito, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.
Acompanharam Lula na Sede das Nações Unidas a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Marina Silva (Meio Ambiente), e o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do assessor especial da Presidência, Celso Amorim.
