
A greve dos auditores fiscais, iniciada em novembro de 2024, entrará em uma nova fase, com potencial para gerar impactos significativos ao setor produtivo do Amazonas, incluindo demissões.
Isso porque o Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita Federal no Amazonas (DS Amazonas – Sindifisco Nacional) anuncia nesta quinta-feira (30) novas ações para intensificar a operação-padrão nas aduanas, uma das estratégias do movimento grevista da categoria.
Durante a operação-padrão, os auditores realizam suas atividades com rigor extremo, o que pode resultar em atrasos na liberação de mercadorias e insumos, especialmente nos processos de importação e exportação.
Lideranças de entidades como Cieam, CDL Manaus, Eletros, Fieam, OAB/AM e despachantes aduaneiros, estarão presentes reforçando o compromisso com a busca de soluções conjuntas para os desafios impostos pela greve.
A intensificação tem como objetivo aumentar a visibilidade da paralisação por tempo indeterminado, que começou em 26 de novembro de 2024, com a finalidade de pressionar o Governo Federal a atender as demandas da categoria, incluindo reajuste salarial.
Na prática ação visa ampliar os impactos da greve na economia, criando maior percepção pública e institucional sobre as consequências da falta de acordo com os auditores fiscais.
A fase atual da operação-padrão já tem gerado impactos diretos na liberação de insumos importados, afetando negativamente o setor industrial.
O atraso na liberação das mercadorias tem dificultado a produção e aumentado os custos.
Além disso, a queda na arrecadação tem intensificado o risco fiscal, elevando os juros e encarecendo o crédito para as empresas.
Em um cenário econômico incerto, muitos setores industriais já enfrentam redução nas contratações, com a possibilidade de demissões.