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Manaus registra aumento nos casos de dengue; onde vacinar

A vacina Qdenga, que protege contra os quatro sorotipos da dengue, está disponível nas unidades de saúde da cidade.

Entre os dias 19 e 25 de janeiro, Manaus registrou 29 casos confirmados de dengue, o que eleva o total de infecções para 111 desde o início do ano, segundo o Informe Epidemiológico das Arboviroses, divulgado na terça-feira (28).

O número de casos suspeitos é ainda mais alto, com 284 ocorrências em investigação, sendo que 79 ainda aguardam confirmação.

O subsecretário municipal de Gestão da Saúde, Djalma Coelho, destacou a importância de a população adotar medidas preventivas para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

Conforme ele, a proliferação do mosquito é intensificada no período de chuvas, quando os focos de água parada se tornam mais comuns. “É essencial que cada cidadão faça a sua parte, verificando se há água acumulada em vasos, calhas, ralos ou outros objetos”, alertou.

A vacina Qdenga, que protege contra os quatro sorotipos da dengue, está disponível nas unidades de saúde da cidade. A vacina é gratuita e, de acordo com Djalma, ajuda a prevenir a forma mais grave da doença, especialmente o tipo 3, que tem causado preocupação após o retorno ao Brasil após 17 anos.

A vacina deve ser aplicada em duas doses, com um intervalo de três meses, e pode ser recebida nas mais de 60 salas de vacinação gerenciadas pela Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). A relação de unidades, endereços e horários de atendimento está disponível no site da Semsa.

As listas com endereços e horários de funcionamento dos estabelecimentos que ofertam doses contra dengue pode ser consultada on-line no site da Semsa, com acesso pelo endereço manaus.am.gov.br/semsa/unidades/vacinacao.

Outros números sobre arboviroses

Além dos casos de dengue, o informe epidemiológico também relatou dois casos confirmados de chikungunya, que, embora não tenham registrado óbitos, também preocupa as autoridades sanitárias. No total, Manaus registra quatro casos de chikungunya neste ano, com 18 suspeitas em análise.

Não foram registrados casos de zika, oropouche ou mayaro, doenças transmitidas por mosquitos, o que representa uma redução nas notificações dessas arboviroses. No entanto, o município segue monitorando as situações, já que essas doenças são de notificação obrigatória apenas quando confirmadas laboratorialmente.

Prevenção e vigilância

O combate às arboviroses requer uma vigilância constante e ações contínuas de controle vetorial, como o combate aos focos do mosquito transmissor, além da vacinação, que é uma estratégia importante na prevenção da dengue.

As arboviroses, como dengue, chikungunya, zika, oropouche e mayaro, são doenças virais transmitidas principalmente por mosquitos e podem causar sintomas como febre, dores no corpo, manchas vermelhas na pele, além de complicações graves que podem levar à morte.

A população deve continuar alerta e colaborar com as ações de saúde pública para evitar o aumento desses casos.

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