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Operação da PF mira generais e aliados políticos de Bolsonaro

PF mira aliados de Jair Bolsonaro em operação que tem Braga Netto, Heleno,  Anderson Torres e Valdemar como alvos

Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8) uma operação que tem como alvos principais aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre os nomes que figuram na investigação estão o general Braga Netto, o ex-ministro da Defesa Augusto Heleno, o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outros militares e políticos próximos ao ex-presidente.

Há mandados de prisão contra ao menos quatro alvos. O ex-assessor especial do presidente Filipe Martins e o coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, foram presos.

A investigação tenta esclarecer a participação dessas pessoas nos atos golpistas do dia 8 de janeiro, quando milhares de manifestantes invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes (Planalto, Congresso e Supremo).

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Tercio Arnaud Thomaz, conhecido como um dos pilares do chamado “gabinete do ódio”, também está entre os mais de 30 alvos de busca e apreensão.

Ao menos quatro generais de quatro estrelas também são alvos da PF. A operação é para responsabilizar os envolvidos nos atos de 8 de janeiro.

Ex-presidente é alvo

Bolsonaro confirmou que policiais foram até a sua casa de veraneio em Angra dos Reis (RJ), na manhã desta quinta-feira (8). Segundo o ex-presidente, a PF deu 24 horas para ele entregar o passaporte, que está guardado em Brasília.

Bolsonaro relatou ainda que também foi alvo de medida cautelar restritira. De acordo com ele, o mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal o proíbe de ter contato com outros investigados pela operação, mesmo que por meio de advogados.

O ex-presidente afirmou ainda que os policiais também cumpriram, na residência, um mandado de busca e apreensão contra Tércio Arnaud, assessor do ex-presidente que o acompanha em Angra. Os policiais apreenderam o celular de Tércio, de acordo com Bolsonaro.

Anderson Torres

A PF esteve na casa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, em Brasília, cumprindo mandados de busca. Torres é um dos alvos de uma operação.

Torres foi preso preventivamente no ano passado por quatro meses, por ordem de Alexandre de Moraes, por supostos crimes no 8 de janeiro, mas foi solto pelo Ministério Público Federal que não encontrou provas ou indícios de envolvimento.

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