Pontos críticos do Rio Madeira, entre o trecho Humaitá-Porto Velho, podem prolongar a etapa final da dragagem. Segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), o serviço que estava previsto para terminar em cerca de 6 a 8 dias, deve se estender por causa de um trecho crítico de Bom Jardim, próximo a Porto Velho, onde a severa estiagem deste ano complicou o andamento dos trabalhos.
Até agora, cerca de um milhão de metros cúbicos de sedimentos foram retirados de áreas críticas do rio Madeira, incluindo Miriti, Costa São Paulo, Salomão e Curicacas.
As obras, iniciadas em agosto, visam manter a navegabilidade no rio e assegurar condições de tráfego para o transporte fluvial da região, essencial para a economia do Norte do país.
Simultaneamente, o navio-draga Hopper Lindway realiza dragagem na foz do Madeira, próximo a Itacoatiara, em um trecho de 200 km que se estende até a comunidade Costa do Tabocal.
A previsão é que essa frente de trabalho dure mais 35 dias, com sedimentos sendo depositados em áreas mais profundas do rio, que chegam a ter até 70 metros de profundidade.