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Produção de tucumã cai pela metade impactada pela seca e fica mais caro no Amazonas

Com a redução da oferta, o preço da polpa do tucumã aumentou e, atualmente, o quilo é comercializado por R$ 70,00.

A produção de tucumã no Amazonas caiu pela metade nos últimos dois anos, conforme dados do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas (Idam). Em 2022, eram produzidos 4 milhões de quilos da fruta, mas entre 2023 e 2024 esse número caiu para 2 milhões.

Com a redução da oferta, o preço da polpa do tucumã aumentou e, atualmente, o quilo é comercializado por R$ 70,00. Feirantes da Manaus Moderna afirmam que o valor não diminuiu mesmo durante o período da safra, devido à seca severa que afetou o estado nos últimos dois anos.

Além de ser um ingrediente fundamental na culinária local, o tucumã também desempenha um papel crucial na economia e na cultura da Amazônia, sendo uma fonte de renda para muitas comunidades que vivem do plantio, extração e venda da matéria-prima por pequenos produtores e cooperativas.

Segundo o economista Orígenes Martins, o tucumã, que antes era visto como uma fruta de menor importância econômica, agora é fundamental para o comércio no Amazonas.

“Por muito tempo, o tucumã foi considerado indiferente para a economia, mas hoje é um produto importante. A demanda aumentou, mas o tucumã não está tão disponível no mercado, o que faz o preço subir”, explicou o economista.

Além de ser um produto econômico importante, o tucumã é rico em fibras, vitaminas e ômega 3, sendo utilizado em diversas receitas da culinária amazonense.

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