Aproximadamente 600 mil alunos serão afetados com a paralisação dos docentes.
Mesmo com a ameaça do governo de aplicar falta para evitar que os trabalhadores aprovassem um indicativo de greve, a categoria decidiu paralisar as atividades a partir do próximo dia 15.
A decisão foi tomada nesta terça-feira, 9, em assembleia geral do Sinteam (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas) com a participação de aproximadamente 8 mil pessoas.
Os trabalhadores reivindicam 15% de reajuste salarial. O governo oferece 3,93%.
O próximo passo do sindicato é comunicar governo e sociedade em geral sobre a greve. A legislação que regula o direito de greve determina que somente 72h após o comunicado oficial é permitido fazer a paralisação.
“Amanhã (quarta-feira) avisamos formalmente o governo e a partir daí começa a contar o prazo. Se não houver nova reunião e uma proposta melhor nesse período, a greve inicia na segunda-feira, dia 15. Estamos em estado de greve”, explicou a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues.
Na sexta-feira, 5, a Asprom Sindical (quer representa professores e pedagogos de Manaus) também decidiu pelo indicativo de greve a partir do dia 12 deste mês, ou seja, três dias antes da greve do Sinteam.