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PIB: Sefaz projeta que Amazonas deve registrar crescimento de 2,7%

Medidas de incentivo ao empreendedorismo pós-pandemia e a distribuição de renda para a população mais pobre pode levar o Amazonas a alcançar um crescimento de 2,7% no Produto Interno Bruto (PIB), ao final de 2022, conforme estimativa da Secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas (Sefaz).

A expectativa é que o desempenho do estado supere a média da região norte, que deve fechar o ano na margem de 1,7% de crescimento.

De acordo com a Sefaz, o bom índice representa um aumento, ainda, em relação à média nacional.

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No Amazonas, os setores de serviços e industrial devem impulsionar o PIB, visto que a estimativa é avançar 4,3% para serviços e 0,5% na indústria em 2022.

O secretário da Sefaz, Alex Del Giglio, destaca que a deflação registrada nos últimos meses colaborou para que o deflator implícito do PIB ficasse mais baixo, além da conjuntura econômica.

Ele acrescenta ainda que o Governo do Estado tomou medidas que resultaram nos indicadores positivos para o Amazonas.

Ainda segundo o secretário, as medidas possibilitaram que o consumidor tivesse maiores condições de consumo.

“Se você verificar a expectativa do consumidor e do empresário, que eram muito ruins há um ano e meio, elas avançaram bastante e isso corrobora com que você tenha um ambiente de negócios favorável e os agentes econômicos comecem a consumir mais, a se desenvolver de forma mais efetiva. Isso tudo faz com que a economia cresça de forma sustentável”.

Redução do desemprego


O secretário da Sefaz também destaca a redução do desemprego no Amazonas e o viés de queda até o final do ano.

Com a taxa atual de 10,4%, quatro pontos percentuais a menos que no último quadrimestre de 2018, Alex Del Giglio pontua a retomada da indústria pós-pandemia a o avanço de microempresas como fatores que contribuíram para o preenchimento de vagas.

Tivemos uma retomada importante da indústria, tanto é que os dados do setor de duas rodas que é um dos principais polos do estado deve atingir um crescimento de 18% esse ano e isso fez com que houvesse mais contratações”, disse o secretário, acrescentando que a retomada econômica ocorreu de forma rápida.

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