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Urina preta: casos seguem em alta e amazonenses devem ficar atentos aos sintomas

Rabdomiólise: AM tem 34 casos de Doença de Haff e 17 em investigação.

Nesta segunda-feira (4), a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado da Saúde do Amazonas (SES-AM), divulga o Informe Epidemiológico semanal com o cenário de rabdomiólise por Doença de Haff no Amazonas.

O documento volta a ser divulgado às segundas-feiras, considerando a sazonalidade da doença, e está disponível em: www.fvs.am.gov.br.

No Amazonas, de janeiro até esta segunda-feira, foram notificados 69 casos, sendo 34 compatíveis, 18 descartados e 17 em investigação.

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Os casos compatíveis correspondem a pessoas residentes em Itacoatiara (24), Manaus (6), Parintins (2), Manacapuru (1) e Nova Olinda do Norte (1).

Não há óbitos relacionados à doença. 04.09.2023_Doença de Haff_AM_FVS-RCP A FVS-RCP esclarece que a equipe do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) no Amazonas realiza rastreio, em parceria com as equipes de Vigilância Epidemiológica municipais, sobre a identificação dos casos que atendem à definição de caso suspeito de rabdomiólise compatível com a Doença de Haff, resultando no quantitativo de 34 casos compatíveis.

Serviço de saúde A FVS-RCP destaca que toda a rede de saúde, incluindo unidades privadas e públicas, da capital e interior, está orientada para realizar atendimento de casos suspeitos de rabdomiólise.

Rabdomiólise

A rabdomiólise é uma síndrome que pode ocorrer em função de agravos diversos, como traumatismos, atividades físicas excessivas e infecções, ou ainda devido ao consumo de álcool e outras drogas.

Quando associada ao consumo de pescados, a síndrome é denominada Doença de Haff.

Sintomas

Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia (dor muscular), mal-estar, náuseas, dor abdominal e dormência. Quanto às espécies de peixes consumidas pelos casos compatíveis com a doença de Haff estão pacu, tambaqui, curimatã e pirapitinga. Todos os peixes consumidos eram de vida livre.

Os sinais e sintomas mais frequentes, entre os casos compatíveis, são: mialgia, mal-estar, náuseas, fraqueza muscular, dor abdominal, vômito e urina escura.

Entre os casos compatíveis, quatro apresentavam pelo menos um fator de risco, como diabetes mellitus e hipertensão entre as comorbidades.

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