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Vigilantes privados cruzam os braços em Manaus

Vigilantes de iniciativa privada que atuam no Amazonas iniciaram nesta manhã (14) uma greve por tempo indeterminado. Eles se reuniram na Praça da Polícia, no Centro de Manaus, em uma manifestação. A categoria reivindica reajuste salarial, manutenção de plano de saúde e ticket de alimentação.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes do Amazonas (Sindevam), Valderli Bernardo, cerca de dez mil vigilantes atuam em Manaus. “Nós não conseguimos chegar a um consenso sobre o nosso reajuste. Nós queremos 6%, mas eles ofereceram 3,43%. Queremos que reduza o desconto do nosso vale transporte de 6% para 3%, e querem permanecer nos 6%. Aumento do ticket de alimentação de R$ 20 para R$ 23, e eles querem dar R$ 21. São diversas reivindicações que os patrões não concordam”, disse.

Os vigilantes devem seguir com a greve por tempo indeterminado até que tenham uma negociação e entrem em um consenso com os representantes de empresas de segurança.

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Segurança em Manaus

Delegados de Polícia Civil e policiais militares também estiveram presentes na Praça da Polícia, durante a manifestação dos vigilantes. Segundo o delegado George Gomes, Diretor de Polícia Metropolitana, os policiais devem atuar na segurança, devido à paralisação da categoria.

“Nós reforçamos o policiamento, tanto Polícia Civil, quanto Militar. A medida foi determinada pelo Secretário de Segurança, Delegado Geral e Comandante Geral da Polícia Militar, no sentido de fortalecer o sistema de segurança devido a greve dos vigilantes de iniciativa privada. Para evitar que ocorram crimes em lojas, bancos e loterias que dependem da segurança privada, estamos a postos para impedir que aconteça”, informou o delegado.

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