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Amazonense 2019: Times buscam reforços para competição

Campeonato Amazonense começa no dia 2 de fevereiro e rola até o dia 20 de abril .

Disputado por oito equipes, estadual começa no dia 2 de fevereiro e rola até o dia 20 de abril. Times são: Fast, Iranduba, Manaus, Nacional-AM, Penarol-AM, Princesa, Rio Negro e Sul América

Disputado mais uma vez por oito equipes, a 103ª edição do Campeonato Amazonense começa no dia 2 de fevereiro e rola até o dia 20 de abril. O torneio será sediado em cinco estádios: Ismael Benigno (Colina) e Carlos Zamith (Coroado), em Manaus, e no Floro de Mendonça (em Itacoatiara) e Gilbertão (em Manacapauru), no interior. A Arena da Amazônia vai receber a grande final.

Assim como nas últimas edições, o campeão ganha direito de disputar Copa do Brasil, Copa Verde e Série D do Brasileiro de 2020. O vice, por outro lado, garante vaga “apenas” na quarta divisão e na Copa do Brasil. Lanterna e vice-lanterna são rebaixados e não disputam a elite em 2020, somente a Série B.

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Regulamento

O sistema de disputa não será o mesmo das últimas duas edições. Assim como em 2018, a atual edição também será disputada em dois turnos, mas dessa vez os oito times ficarão em grupo único. No primeiro turno, cada equipe se enfrenta, uma única vez (sete partidas para cada), sendo que os quatro melhores classificados avançam às semifinais.

Nessa fase, os times fazem um cruzamento olímpico – 1º x 4º e 2º x 3º – , em partida única, com vantagem do empate e mando de campo aos melhores indíces técnicos da fase classificatória, classificando-se os vencedores à final. A decisão também será em jogo único e com vantagem do empate para o melhor indíce técnico da fase classificatória.

No segundo turno, o formato é o mesmo: a única diferença será em relação ao mando de campo. Quem foi mandante no primeiro turno, será visitante no returno. Vale dizer também que os oito clubes começam do zero. O campeão amazonense será conhecido através do confronto entre os vencedores do primeiro e do segundo turno, mas dessa vez em jogos de ida e volta.

Em caso de dois resultados iguais, inclusive no saldo de gols das duas partidas, o campeão será aquele que tenha obtido o melhor indíce técnico na soma das duas fases classificatórias dos turnos – pontuação adquirida na semifinal e final serão descartadas. Os dois últimos classificados, através da somatória da fase classificatória de ambos turnos, vão disputar a Série B de 2020.

Participantes

Fast (1948, 1949, 1955, 1960, 1970, 1971, 2016)

Iranduba

Manaus (2017 e 2018)

Nacional-AM (1916, 1917, 1918, 1919, 1920, 1922, 1923, 1933, 1936, 1937, 1939, 1941, 1942, 1945, 1946, 1950, 1957, 1963, 1964, 1968, 1969, 1972, 1974, 1976, 1977, 1978, 1979, 1980, 1981, 1983, 1984, 1985, 1986, 1991, 1995, 1996, 2000, 2002, 2003, 2007, 2012, 2014, 2015)

Penarol-AM (2010 e 2011)

Princesa do Solimões (2013)

Rio Negro (1921, 1926, 1927, 1931, 1932, 1938, 1940, 1943, 1962, 1965, 1975, 1982, 1987, 1988, 1989, 1990, 2001)

Sul América (1992 e 1993)

Como chegam os clubes?

Fast

Se o Fast chegava cheio de desconfiança em 2018, visto que quase pediu licença e vivia crise financeira, o cenário de 2019 é o oposto. A primeira mudança é na diretoria: Edinailson Rozenha deixou a presidência após nove anos, e Dênis Albuquerque, sobrinho do presidente de honra, assumiu o cargo, que dura até dezembro de 2022.

A pré-temporada de 2018 foi repetida nesse ano, quando a delegação retornou à Venezuela, mas na cidade de Puerto de Odaz. O grupo, porém, está mais competitivo, com destaque para Dinamite, que será capitão do time pela terceira temporada consecutiva, e o medalhão Wagner Diniz. O lateral vai disputar o primeiro estadual pelo Tricolor de Aço. O treinador é o mesmo: Paulo Morgado.

O calendário também está diferente. Em 2019, o Rolo Compressor disputa, ao menos, duas competições nacionais: Copa do Brasil e Série D do Brasileiro. Ainda há a possibilidade de representar o Estado na Copa Verde, mas por enquanto nada está definido.

Com sete títulos, o Tricolor de Aço, dos que vão disputar a edição de 2019, é o terceiro maior vencedor da competição. Nacional, com 43, e Rio Negro, com 17, completam o pódio. O São Raimundo, fora deste ano, também tem sete.

Iranduba

Depois de três edições ausente da elite, o Iranduba retorna à primeira divisão do Amazonas com a moral de ser o atual campeão da Série B. O lado ruim é que o único remanescente da campanha vitoriosa, até o momento, é o meia Caíque. O Verdão foi o único que não anunciou reforços.

A diretoria, mais uma vez, mostrou a preferência pelo feminino, que disputa a Série A1 do Brasileiro feminino. Sendo assim, Igor Cearense, que liderou a comissão técnica nas duas categorias em 2018, ficou somente com as mulheres. Fernando Lage será o responsável pelo masculino no estadual.

O dinheiro investido no plantel também será limitado. A tendência é que a maioria seja composta pela base, seja do próprio clube, campeão amazonense sub-17, seja oriunda dos rivais.

Se possui oito canecos estaduais consecutivos com as garotas, o Verdão é o único competidor em 2019 que nunca foi campeão amazonense profissional anteriormente.

Manaus

Atual bicampeão, o Manaus, novamente, mexeu na comissão técnica: João Carlos Cavalo terá a missão de liderar o setor, que não contará com Igor Cearense pela primeira vez em muitos anos. Em compensação, o Gavião é o único clube que conta com uma base foramada desde 2017.

Foi o primeiro, também, que iniciou as atividades. O grupo tem remanescentes, como Jonathan, Hamilton, Rossini e Negueba, por exemplo. Ainda fez contratações pontuais: o zagueiro Patrick, os meias Diogo Dolem e Evair e os atacantes Assissinho, Matheus Oliveira e Jefferson Araújo.

Pela segunda temporada consecutiva, a instituição tem calendário cheio, ainda mais por que a Copa Verde pode ser realizada apenas no segundo semestre. O clube ainda disputa Copa do Brasil e Série D.

Fundado em 2013, quando foi campeão da Série B, o Manaus levou o título amazonense em duas oportunidades, mais que Iranduba e Princesa, por exemplo. Tem a mesma quantidade de títulos que Penarol e Sul América, mas, diferente dos adversários, aparece como favorito.

Nacional-AM

O Nacional, até o momento, confirmou apenas 17 nomes que vão compor o elenco do time. Os únicos remanescentes, porém, são da base. A maior contratação, portanto, é na comissão técnica: papa-títulos do Estado, Aderbal Lana retorna ao clube para tentar levantar seu 11º caneco.

Alan Bahia será o auxiliar, enquanto Pedro Perez e Raphael Perrone serão preparador físico e de goleiro, respectivamente.

Outro ponto positivo é a mudança na diretoria. Isso porque a gestão presidida por Roberto Peggy estava desgastada e sofreria mais dificuldades para contratar. Nazareno Pereira tomou posse do cargo dia 2 de janeiro e deu novos ares ao clube.

O Leão recebeu um aporte de R$ 300 mil graças a uma emenda parlamentar, assinada pelo deputado estadual David Almeida, que vai deixar o cargo no dia 31.

A quantia só pode ser utilizada em itens como uniformes e equipamentos, alimentação, translado e hotéis para os atletas, não podendo ser gasto, por exemplo, com contratações ou folha salarial. Com 43 títulos, o clube é o maior campeão do Estado, mas não conquista o título desde 2015.

Princesa dos Solimões

Depois de cinco anos consecutivos com calenário, o Princesa do Solimões vai focar toda sua atenção somente no Campeonato Amazonense. Em 2018, a equipe até disputou a final de turno, mas, no fim, terminou a competição em quarto.

A queda na tabela, inclusive, foi preponderante para o retorno de Raphael Maddy e Holofernes Leite, o Loló, à diretoria do clube. Apesar de Modesto Alexandre seguir na presidência, a dupla costuma levar investimentos privados ao clube.

O elenco conta 22 jogadores, sendo alguns remanescentes, como Toró, Randerson e Cleberson, além de retornos, como Baé, Pastor e Edinho Canutama. Mas o grande reforço mesmo é na comissão técnica: campeão em 2013 e vice em 2014, Marquinhos Piter vai comandar o time.

O Tubarão também faz parte do seleto grupo beneficiado por emenda parlamentar assinada por David Almeida. O clube, que disputou a decisão por quatro temporadas consecutivas, mas não decide título desde 2016, vai receber R$ 300 mil do dinheiro público.

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