A Justiça Federal do Amazonas arquivou uma Ação Civil Pública (ACP) apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) que tratava sobre o acampamento formado em frente ao Comando Militar da Amazônia (CMA) por manifestantes que protestavam contra o resultado das eleições de 2022.
O local foi desmobilizado em 9 de janeiro de 2023, um dia após a invasão das sedes dos três poderes em Brasília, que depredou os prédios do Supremo, do Congresso e do Palácio do Alvorada.
O acampamento durou 70 dias na frente do CMA, na Avenida Coronel Teixeira, na Ponta Negra, com reclamações de moradores devido o barulho e congestionamento do trânsito – uma faixa da via chegou a ser interditada pela prefeitura de Manaus, em proteção dos manifestantes.
O CMA, à época chefiado pelo general Achilles Furlan Neto, abriu mão da sua entrada principal para dar lugar às barracas dos manifestantes que questionavam o processo eleitoral.