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Justiça começa ouvir envolvidos na morte da babá Geovana,em Manaus

Patroa obrigava babá a programas sexuais em Manaus e pretendia usá-la com ‘mula’ do tráfico.

Teve início nesta quinta-feira (30) a audiência de instrução referente ao caso da morte da babá Geovana Costa Martins, de 20 anos, encontrada sem vida no dia 20 de agosto de 2024, no bairro Tarumã, zona Oeste de Manaus. O processo está sob responsabilidade da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus e é conduzido pelo juiz Mauro Antony.

Durante a audiência, estão sendo ouvidas testemunhas de acusação e de defesa, além dos réus envolvidos no processo. O caso envolve a ex-patroa de Geovana, que atualmente responde em prisão domiciliar, e outros acusados. Eles foram indiciados pelos crimes de tortura, homicídio qualificado e ocultação de cadáver.

De acordo com as investigações, Geovana foi mantida em cativeiro e submetida a agressões físicas antes de ser morta. O corpo foi localizado em uma área de mata no Tarumã.

A apuração aponta que o crime teria relação com a recusa da vítima em continuar trabalhando em um estabelecimento que funcionava como casa de massagem, administrado pela suspeita.

A defesa dos acusados busca contestar as provas apresentadas pelo Ministério Público e questionar a participação de cada um no caso. Após a fase de instrução, a Justiça decidirá se o processo seguirá para julgamento pelo Tribunal do Júri.

O crime

Geovana Costa Martins, 20, que desapareceu no dia 19 de agosto foi encontrada morta em uma área de mata no dia 20, na margem da alameda do Bosque, no bairro Tarumã-Açú, na zona oeste de Manaus. A vítima foi reconhecida nesta segunda-feira (26). A informação foi divulgada por familiares nas redes sociais.

Geovana desapareceu após sair da casa onde trabalhava como babá, no bairro Petrópolis, zona sul de Manaus. O corpo da jovem foi encontrado em uma área de mata. Ela trajava blusa preta, uma camisa azul por baixo e uma bermuda jeans. Uma folha de uma árvore estava cobria o corpo da jovem. A vítima possuía marcas de tortura.

Nesta segunda-feira (26), a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da Delegacia Especializada em Ordem Política e Social (Deops), divulgou imagem de Geovana como desaparecida, mas a família reconheceu no Instituto Médico Legal (IML) o corpo da mulher que foi encontrado na última terça-feira como sendo de Geovana.

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