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Brumadinho: 58 mortes e outras 305 pessoas ainda desaparecidas

Sobe para 58 o número de mortos em Brumadinho (MG)e outras 305 pessoas estão desaparecidas segundo os bombeiros que trabalham na tragédia ocorrida em uma barragem da Vale no Córrego do Feijão, na última sexta-feira (25).

Ainda de acordo com a corporação, 19 corpos foram identificados e 192 sobreviventes foram resgatados até a noite deste domingo (27).

No sábado, a Vale divulgou uma lista com nomes de pessoas que não foram encontradas (veja). O volume de rejeitos vazados foi menor do que a tragédia de Mariana em 2015. Segundo o presidente da Vale, vazaram 12 milhões de metros cúbicos. Em Mariana, há 3 anos, foram 43,7 milhões de metros cúbicos;

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Ao menos seis prefeituras emitiram alerta para que população se mantenha longe do leito do Rio Paraopeba, pois o nível pode subir. Às 15h50 de sexta, os rejeitos atingiram o rio.

A Vale já teve três bloqueios de recursos, totalizando R$ 11 bilhões. Os bloqueios foram de R$ 1 bilhão, R$ 5 bilhões e R$ 5 bilhões, além de multas no total de R$ 350 milhões;

As Polícias Federal e Civil abriram inquéritos sobre o rompimento. A Vale informou que o rompimento ocorreu na barragem 1da Mina Feijão o que causou o transbordamento de outra barragem, segundo o presidente da empresa, Fábio Schvartsman;

O Ministério do Meio Ambiente, por sua vez, informou que foram 3 barragens rompidas. Hoje, a mineradora alertou para risco de rompimento da barragem 6. Uma sirene foi acionada em Brumadinho por volta das 5h30, e moradores de partes baixas da cidade começaram a deixar as suas casas em direção a partes mais altas.

Inicialmente, 24 mil moradores foram evacuados por conta do risco de rompimento da barragem 6. Depois, o número foi reduzido para 3 mil.

Quase todas as barragens da Vale no Córrego do Feijão eram consideradas de baixo risco, mas de dano potencial alto. A informação é do Cadastro Nacional de Barragens da Agência Nacional de Mineração;

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